Analgésico e anti-inflamatório: afinal, qual é a diferença?

Quando falamos em problemas das vias orais, como é o caso da dor de garganta, é comum que os nomes analgésico e anti-inflamatório surjam na conversa. Esses dois tipos de substâncias agem em conjunto no alívio dos sintomas, cada um deles com uma função específica.

Para saber como eles impactam os tratamentos, vamos ajudar você a entender os principais aspectos envolvidos nos produtos. Vamos lá?

Qual é a diferença entre analgésico e anti-inflamatório?

A forma mais simples de explicar a diferença entre um remédio analgésico e um anti-inflamatório é que o primeiro atua diretamente no combate à dor. Já o segundo serve para eliminar uma inflamação e, consequentemente, a dor causada por ela.1

Como o anti-inflamatório acaba com a causa da dor, ele vai indiretamente solucionar os dois problemas de uma só vez. Enquanto isso, o analgésico até elimina a dor, mas o que está provocando ela continua ali, o que significa que, ao passar o efeito do medicamento, ela pode retornar.

Como cada um age no corpo?

Basicamente, os analgésicos circulam pela corrente sanguínea até encontrar o local no qual estão sendo produzidas as substâncias presentes nas células lesionadas, as prostaglandinas (são elas que sinalizam a dor para o seu cérebro). A partir daí, os receptores sensoriais que levariam essa informação adiante são bloqueados.

Com isso, em vez de o seu cérebro receber o sinal de dor, ele sequer consegue identificar que existe alguma célula lesionada no sistema. Logo, se você tomar um analgésico, ele vai agir onde você estiver com dor, seja nas costas, garganta, na cabeça ou em qualquer outro local do corpo.

Enquanto isso, o anti-inflamatório age diretamente na área lesionada, onde normalmente está ocorrendo uma reação exagerada do seu sistema imunológico a uma agressão (a inflamação). Seu papel é inibir a produção daquelas substâncias que provocam a reação inflamatória, cessando o processo.

Quando o analgésico é indicado?

O analgésico é indicado naqueles casos em que há dor sem necessariamente haver uma inflamação. É o caso das dores de cabeça, por exemplo, que podem ser provocadas por um dia estressante no trabalho, pelo excesso de barulho ou por qualquer outra condição que não seja inflamatória.

Além disso, ele é um complemento no tratamento com remédios antibióticos e anti-inflamatórios, amenizando a sensação de dor até que os demais comecem a fazer efeito. Mas atenção: é importante ter cuidado para não abusar dessas substâncias.

Quando o anti-inflamatório é indicado?

Como você viu, há casos em que somente o anti-inflamatório pode agir eficientemente. Se o seu corpo está tendo uma chamada reação exagerada a um determinado fator estressor externo, ele acaba provocando o que nós conhecemos como inflamação, o que pode gerar desconforto, dor e até febre.

Para combater isso, será necessário administrar um anti-inflamatório, que deve ser recomendado pelo seu médico. É muito importante contar com esse auxílio, e não optar pela automedicação: o profissional poderá fazer um diagnóstico adequado e seguro sobre a situação e, assim, recomendar o melhor tratamento.

Quando usar o anti-inflamatório e o analgésico juntos?

O analgésico e anti-inflamatório ainda podem ser administrados juntos, já que têm finalidades diferentes atuando no corpo. Já que o anti-inflamatório pode demorar um tempo para começar a fazer efeito, pode ser necessário adotar o uso de analgésico junto, acelerando e otimizando o tratamento.

No caso de Strepsils, a fórmula combina os dois fatores balanceados, para proporcionar a você mais bem-estar nos dias de dores de garganta. Além disso, oferece alívio dos sintomas, como a tosse.

No entanto, vamos lembrar mais uma vez que não é recomendado fazer automedicação. Alguns medicamentos, quando combinados, provocam o que é chamado de interação medicamentosa2, causando graves danos ao seu organismo. Por isso, é importante sempre procurar um médico.

E agora que você já sabe a diferença entre analgésico e anti-inflamatório, convidamos você para conhecer os produtos da nossa marca!

 

Referências:

1 Cemig Saúde

2 Departamento de Farmacologia da UFSC